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Como retornar aos treinos depois de uma lesão

Como retornar aos treinos depois de uma lesão

Confira Qual a Melhor Forma de Retornar aos Treinos Depois de uma Lesão

 

Como retornar aos treinos depois de uma lesão? Um fato indiscutível é que um corredor que se propõe a começar a colocar metas em seus treinos com provas de 10km, 21km, maratonas, ultramaratonas e os mais diversos tipos de corridas que existem hoje, correm mais risco de adquirirem uma lesão, do que o corredor de academia, que está preocupado apenas em manter um nível saudável de atividade física.

Isso nos leva ao fato de que praticamente todos os corredores de rua já tiveram, tem ou terão diversas lesões como tendinopatias (tendinites), fraturas por estresse, lesões musculares, desgastes articulares e muitas outras. Mas não é este o fato que faria com que os corredores parassem de correr pelo simples fato de que é melhor ter lesões ortopédicas, do que doenças cardiovasculares ou outras doenças ligadas ao sedentarismo.

O problema é que quando ocorre qualquer que seja a lesão, o corpo não reage apenas no local da lesão, durante a fase de cicatrização o corredor muda sua rotina, muitas vezes se movimenta menos, e por esse motivo, além de ocorrer o processo local de cicatrização podem ocorrer aderências teciduais na região em volta da lesão ou até em locais distantes e isso faz com que quando o corredor volte a se movimentar comece a sentir dores ou rigidez em lugares diferentes, sensações difusas de incomodo que muitas vezes pode ser confundido com uma lesão persistente, e este processo na verdade é bem natural.

Como retornar aos treinos depois de uma lesão

Essas aderências, também chamadas de fibroses nada mais são do que um processo causado por fatores como a diminuição de movimento entre os tecidos pela inatividade da fase de cicatrização, microlesões causadas pelo retorno aos treinos (dor muscular tardia), movimentos repetitivos do dia a dia, que podem levar ao acumulo de tensão muscular e isso faz com que o ambiente fique mais ácido e estimula ainda mais o depósito de fibras entre os músculos e fáscias dando esta sensação de rigidez e às vezes até mesmo dor.

Para evitar este tipo de ocorrência, na medida em que o processo de tratamento pós-lesão permita o alongamento diário é muito bem vindo, a Terapia Manual para liberação miofascial (músculos e fáscias) também pode ajudar muito se feito por um profissional habilitado, digo isto, pois muitos pacientes chegam ao consultório reclamando que foram fazer uma massagem e ficaram com mais dor, provavelmente porque a massagem foi feita sobre uma lesão ou estimulando um processo chamado de inibição recíproca, no qual se estimula o relaxamento demasiado de um grupo muscular contrário (antagonista) ao grupo muscular contraturado e isto provoca um aumento da contratura.

A diferença entre Terapia Manual e massagem é que a Terapia Manual é feita com o objetivo de melhora da biomecânica e liberação miofascial às vezes até mesmo de forma reflexa, trabalhando a musculatura oposta, na massagem comum é feita uma sequencia de manobras que não levam em consideração a biomecânica e nem a lesão especificamente, por isso muitas vezes o resultado é positivo na massagem, mas pode ocorrer piora da dor também.

Portanto, quando estiverem voltando aos treinos e sentirem que existe alguma rigidez ou dor nova não se desespere, consulte o profissional que te orientou durante todo processo de reabilitação, pois pode ser só uma aderência!

Fonte: Webrun

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Artigo Escrito Por:

Cláudio Cotter

Claudio Cotter | CREFITO 30874-F

Instagram: @fisiocorredor

  • Graduação em Fisioterapia pela Universidade Cidade de São Paulo;
  • Especialista em RPG;
  • Formação no Método Busquet;
  • Pós Graduado em Medicina Psicossomática – Associação Brasileira de Medicina Psicossomática;
  • Ex-Fisioterapeuta da Seleção Brasileira Feminina de Futebol (CBF);
  • Colunista do Portal Ativo e Webrun;
  • Ultramaratonista;
  • Consultor da Mizuno segmento running;
  • Sócio-fundador da CM.2 Clínica Multidisciplinar.

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